segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

IDC Brasil prevê retomada de projetos em 2017 e crescimento de cerca de 2,5% para o mercado de TIC

IDC Brasil prevê retomada de projetos em 2017 e crescimento de cerca de 2,5% para o mercado de TIC....


Apesar do cenário ainda recessivo, necessidade de transformação digital deve impulsionar investimentos das empresas neste ano, com destaques para o amadurecimento do mercado de Cloud, ampliação dos orçamentos de segurança, experimentação de aplicações de realidade aumentada e virtual, e ganho de escala em Analytics/Cognitve, além do início do crescimento de IoT
A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulga suas previsões para o setor em 2017. No Brasil, a perspectiva para o ano é de um crescimento de cerca de 2,5% em relação a 2016, puxado pelo segmento de TI, que deve crescer 5,7%, enquanto telecom deve permanecer estável, com aumento de 0,4% no período. Para Denis Arcieri, diretor geral da IDC Brasil, agora é o momento de retomar projetos, com um cenário mais previsível no âmbito político, e principalmente, no contexto econômico. “Não há mais espaço para postergar projetos de transformação e inovação e mais de 6% dos CIOs pretendem investir para melhorar a estratégia de entrega multicanais em 2017”, diz ele.
A IDC aponta o processo de transformação digital (DX) como um caminho sem volta para as empresas em busca de eficiência e competitividade. Segundo recente pesquisa, no Brasil pouco mais de 10% das empresas já investem cerca de 5% de seu faturamento em tecnologias inovadoras. A transformação digital se baseia em cinco pilares – liderança, omni-experience, informação, modelo de negócio e fonte de trabalho, que permeiam diferentes tecnologias e segmentos do mercado de TIC que se destacam nas previsões da IDC para este ano.
“A transformação digital interfere em diversos aspectos, na medida em que novas competências tecnológicas alavancam mudanças e impulsionam novos modelos de negócios, integração de produtos e serviços físicos e digitais, melhores experiências dos clientes, e mais eficiência operacional e organizacional”, diz Luciano Ramos, gerente de Pesquisa e Consultoria de Software e Serviços da IDC Brasil.
De acordo com as previsões da IDC, o segmento de Telecom se manterá estável em 2017 e coerente com a tendência dos últimos anos, continuando a se digitalizar, com aumento no consumo de dados e redução na base de voz. O mercado corporativo segue em declínio, compensado pelo crescimento do mercado residencial. O número de conexões 4G vai passar de 108 milhões no Brasil, representando 40% da base total.


Segundo André Loureiro, gerente de Pesquisa e Consultoria de TIC da IDC Brasil, é necessário aumentar a cobertura e melhorar a qualidade de serviços para atender à demanda fora das capitais, onde atualmente está concentrado o consumo. A utilização de serviços OTT (Over the Top) deve continuar crescendo e gerando mais tráfego, principalmente de vídeo, assim como modelos “0800 de dados” e “zero-rating”, que permitem o acesso gratuito a determinados serviços, sem cobrança de dados. “Atualmente há também grandes oportunidades para as operadoras em TI e segurança, por conta de serviços baseados na nuvem, datacenter e software como serviço”, comenta Loureiro.
Depois de um ano conturbado, os investimentos em segurança devem ser retomados e ampliados já no primeiro semestre e ultrapassar US$ 360 milhões até o final de 2017. As principais áreas de interesse dos gestores de segurança para novos projetos são Gestão de Identidades (IAM), com 58% de intenções de investimento, e Correlação de Eventos (SIEM), com 57% de intenções. Um desafio para esses executivos será endereçar cenários de IoT (Internet das Coisas) complexos, por meio do endurecimento e da padronização de práticas de segurança para dispositivos conectados. De acordo com Ramos, hoje cerca de 79% dos executivos de segurança não consideram que as práticas para lidar com Segurança da Informação em IoT estejam bem definidas no mercado.
A Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), por sinal, deve pegar embalo no segundo semestre, com a definição de uma política pública e de incentivos pelo BNDES, comenta Pietro Delai, gerente de Consultoria e Pesquisa de Infraestrutura e Telecom da IDC Brasil. A previsão é de que o ecossistema de IoT no Brasil dobre de tamanho até o final da década, superando US$ 13 bilhões. O avanço do IoT estará conectado com o uso de Analytics, fundamental para transformar dados em valor para os negócios, e com computação em nuvem, que será a plataforma para processamento desses dados - até 2019, cerca de 43% dos dados de IoT serão tratados na nuvem.
Delai também destaca o Blockchain (banco de dados distribuído que guarda um registro de transações permanente e à prova de violação) como um elemento importante de transformação digital que continuará em ritmo lento. Alguns projetos foram desenvolvidos em 2016 e outros virão ao longo de 2017. “É uma tecnologia disruptiva, mas sua adoção é gradual. Os desafios regulatórios e de compliance são imensos no Brasil”, explica Delai.
Já o mercado de Business Analytics Software crescerá 4,8% em 2017, movimentando US$ 848 milhões no Brasil. Em busca de decisões mais rápidas e assertivas, as organizações vão investir em capacidades analíticas para trazer cada vez mais inteligência e insight a cada processo em seus negócios. O reconhecimento da importância de informações não estruturadas, especialmente daquelas vindas de redes sociais e de interações diretas com clientes, vai dar força às iniciativas de Big Data.
A tecnologia Cognitive/AI também merece destaque, assumindo uma posição importante à frente da mudança das fontes de trabalho nas organizações para suportar com muito mais força os processos de relacionamento com o cliente e de tomada de decisão. Segundo Luciano Ramos, a expectativa é que nos próximos três anos o mercado quintuplique os investimentos nesta tecnologia, ainda em fase inicial, para atendimento inteligente ao cliente, respostas automatizadas, e chatbots.
O mercado de Smartphones, que apresentou queda nas vendas em 2016, voltará a ganhar fôlego em 2017, com previsão de crescimento de 3,5% em unidades em comparação ao volume do ano passado. A troca média dos aparelhos ocorre a cada dois anos e pelo menos 37% da base instalada ativa foi adquirida antes de 2015.
A tecnologia AR/VR (Realidade Aumentada/Realidade Virtual) aparece com boas perspectivas em 2017. A previsão da IDC é que o mercado brasileiro dobre em unidades, ultrapassando a barreira dos 100 mil produtos. Segundo Reinaldo Sakis, gerente de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, estima-se que uma em cada 10 das maiores empresas voltadas para o consumidor experimentará AR/VR como parte de seus esforços de marketing neste ano. Há aplicações em fase de teste no país nas áreas de arquitetura (construção de modelos VR), serviços (manutenção automobilística com AR), varejo (loja virtual com AR e VR) e indústria (aplicações de modelos de alta complexidade).
Até pouco tempo vista como tendência, a computação em nuvem chega em 2017 como mainstream. De acordo com a IDC Brasil, o mercado de Cloud pública deve crescer 20% neste ano, atingindo US$ 890 milhões. “Há muitos casos de sucesso, e as empresas já conhecem os benefícios da nuvem e estão superando seus receios ao perceber que provedores estão aumentando a segurança”, diz Pietro Delai. Apesar do cenário ainda recessivo, as empresas devem investir em Cloud por conta de vantagens como redução de custos e mais agilidade a entrega de soluções.
Na migração das empresas para a nuvem, um papel que ganha importância é o dos Cloud Brokers. “Até 2018, 85% dos ambientes serão multicloud, conjugando serviços de mais de uma nuvem pública para atender suas necessidades de negócios, não só por uma questão de custos, mas também das capacidades de cada provedor. Os brokers vão se tornar grandes intermediadores, ajudando as empresas na tomada de decisões e no gerenciamento desses ambientes”, comenta Luciano Ramos. A previsão é de que eles terão uma fatia significativa nas receitas dos provedores, chegando a 50% dessas receitas até 2020.
Sobre a IDC
IDC é a empresa líder em inteligência de mercado e consultoria nas indústrias de tecnologia da informação, telecomunicações e mercados de consumo em massa de tecnologia. Analisa e prediz as tendências tecnológicas para que os profissionais, investidores e executivos possam tomar decisões de compra e negócios nestes setores. Mais de 1.000 analistas em 110 países proveem conhecimento local, regional e global dos mercados tecnológicos em hardware, software, serviços, telecomunicações, segmentos verticais e investimentos em TI. Nos últimos 50 anos, IDC tem fornecido informações estratégias aos seus clientes para ajudá-los a alcançar seus objetivos com êxito. Na América Latina, está presente com escritórios locais na Argentina, Chile, Brasil, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Atualização do valor de contribuição mensal do MEI

Atualização do valor de contribuição mensal do MEI...




Em função da correção do salário mínimo a partir de 01 de janeiro para R$ 937,00, o valor da contribuição mensal dos Microempreendedores Individuais (MEI) foi atualizado.

R$ 46,85 a título de contribuição previdenciária relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual (equivalente a 5% do limite mínimo mensal do salário de contribuição);O MEI deverá recolher mensalmente, através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), os seguintes valores, independentemente do montante da sua receita bruta:

  • R$ 1,00 (um real), a título de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto;
  • R$ 5,00 (cinco reais), a título de ISS, caso seja contribuinte desse imposto.
Estes novos valores serão devidos no recolhimento de 20 de fevereiro, referente ao mês de competência de janeiro/2017.
Não haverá alteração nos recolhimentos de 20 de janeiro, referente ao mês de dezembro/2016.

DIRF 2017 – Receita Federal libera o programa e altera o prazo de entrega para 27 de fevereiro

DIRF 2017 – Receita Federal libera o programa e altera o prazo de entrega para 27 de fevereiro...




A Receita Federal libera o programa para elaboração da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - DIRF ano-calendário 2016 e altera para dia 27 de fevereiro o prazo de entrega da obrigação

A prorrogação do prazo de entrega da DIRF ano-calendário de 2016 do dia 15 de fevereiro para o dia 27, ocorreu depois de muita reclamação dos contribuintes e responsáveis pela elaboração e transmissão da obrigação.A alteração do prazo de entrega da DIRF 2017 para dia 27 de fevereiro de 2017 veio com a publicação da Instrução Normativa nº 1.686/2017 no Diário Oficial da União desta sexta-feira (27/01).
Vale lembrar que a Receita Federal, através da Instrução Normativa nº 1.671 de 2016, havia antecipado o prazo de entrega da DIRF 2017 do dia 28 de fevereiro para dia 15. E na contramão, até dia 26 deste mês ainda não havia liberado o programa.
Sobre a DIRF
A apresentação da DIRF 2017 é obrigatória para pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros.
Confira aqui integra da Instrução Normativa nº 1.686/2017 que alterou a Instrução Normativa nº 1.671/2016.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Como a TI pode reduzir seus custos operacionais?

Como a TI pode reduzir seus custos operacionais?




Nos últimos anos, vimos a TI passar de uma área de suporte para uma área estratégica nas organizações, pois a tecnologia da informação já se transformou na estrutura subjacente a qualquer tipo de empreendimento. Dos mais simples aos mais complexos, todos dependem de tecnologia para progredir e sobreviver no mercado.


Com a infraestrutura adequada de TI, somos capazes de reduzir custos operacionais e ganhar maior produtividade e eficiência, características essenciais para melhorar a competitividade da empresa e alcançar novos patamares mercadológicos. Mas afinal, como a TI pode reduzir custos na sua empresa? 


AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS

Ao transferir parte ou a quase totalidade dos seus processos para fluxos automatizados , o trânsito de informações na empresa se torna mais ágil, as pessoas poupam tempo com a produção de documentos, cálculos, planilhas e gráficos manuais, pois tudo pode ser feito em questão de segundos pelo sistema ou software certo. 
O custo de homem/hora se torna menor, há redução de horas extras e a produtividade aumenta, melhorando os resultados em todos os setores. 


INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS

Digitalizar a informação e os processos permite que você monte sua própria central de inteligência, integrando sistemas que antes operavam sozinhos. A integração facilita a troca de dados entre um sistema e outro, dispensando a intervenção humana e agilizando qualquer processo que dependa de duas ou mais plataformas. 
Sistemas integrados também ampliam sua capacidade de análise sobre o negócio, diversificando as possibilidades de aplicação do conhecimento armazenado para potencializar sua performance . Ou seja, o ganho é em dobro: redução de custos e maximização de resultados. 


APLICAÇÕES NA NUVEM


A internet é o principal agente motor das inovações tecnológicas nas empresas. Atualmente, você encontra soluções hospedadas na nuvem, que não requerem infraestrutura de TI in house para que sua empresa possa operar.


O uso de softwares na nuvem facilita o acesso a novas tecnologias , amplia o alcance das atividades da sua empresa e confere agilidade à sua equipe, já que é possível acessá-las onde quer que seu time esteja. 
Deslocamentos deixam de ser necessários e você paga somente o que usa do software, podendo escalar as soluções sempre que sua empresa tiver uma nova necessidade. 


VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES

Empresas que possuem mais de 5 servidores físicos são ótimas candidatas para aderir aos servidores virtuais, pois estes substituem a infraestrutura de TI física por uma infraestrutura na nuvem, expansível e capaz de armazenar uma quantidade bem maior de informações sem exigir demais do hardware. 
O custo de implementação de um servidor virtual é consideravelmente menor do que o de um servidor físico e o potencial da solução ultrapassa, com benefícios, o uso das tradicionais salas de servidores. 


BYOD - Bring Your Own Device

Se você ainda não ouviu falar deste termo, certamente ouvirá logo. A tradução de BYOD para o português seria "Traga seu próprio dispositivo". Como as pessoas estão cada dia mais conectadas, seja por smartphones ou tablets, a ideia é que cada funcionário possa acessar as soluções da empresa a partir de seus dispositivos pessoais, evitando que a organização invista grandes quantidades de dinheiro em gadgets mobile.

Para que você implemente a cultura BYOD na empresa, precisa antes aderir a soluções na nuvem, que facilitem o acesso através dos dispositivos mobile. O segundo passo é garantir que todos os usuários aprendam a usar as ferramentas de trabalho em seus próprios dispositivos e de fato o façam.

Esse tipo de solução é essencial para empresas que possuem equipes externas ou funcionários que viajam muito. Como não há necessidade de as pessoas voltarem todos os dias para a empresa para lançarem dados nos sistemas, a empresa fica informada em tempo real e os custos de deslocamento praticamente somem do seu fluxo de caixa.

Guilherme Barbassa, da Stratec , empresa especializada em softwares de gestão, acredita que a tecnologia é a essência de qualquer empresa do século 21. "Se você ainda não aderiu às novas tecnologias da informação e da comunicação, essa é uma meta que precisa estar no seu planejamento 2017!", afirma

O que é governança de TI? E porque esse certificado é importante?

O que é governança de TI? E porque esse certificado é importante?



Para entender o que é Governança de Tecnologia da Informação (ou simplesmente Governança de TI) e sua importância para as empresas modernas, é necessário esclarecer o conceito de Governança Corporativa – uma das obrigatoriedades atuais de todas as grandes corporações.
A definição de Governança Corporativa dada pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) é “o sistema pelo qual sociedades e empresas são geridas, administradas e monitoradas, no que tange às relações profissionais entre acionistas, conselho administrativo, diretoria, conselho fiscal e auditorias independentes, visando aumentar o valor da sociedade, facilitar o acesso ao capital e garantir a longevidade da empresa”.
Portanto, pode-se entender que as políticas de Governança Corporativa se tornaram essenciais para as empresas conforme, com o passar do tempo, os processos empresariais se tornaram cada vez mais complexos. Isso pode ser observado principalmente nas empresas de capital aberto, cuja necessidade de transparência administrativa é maior, já que suas ações são negociadas e os sócios e acionistas precisam ter a certeza de que seu dinheiro está sendo bem administrado.
Diante desse cenário, as empresas começaram a buscar uma forma mais eficiente e prática de armazenar suas informações, sejam elas financeiras ou de outros segmentos. Com o avanço crescente da tecnologia e da informática, essa solução acabou sendo os modernos sistemas de informação. É nessa hora que a Governança de TI entra em foco.
Garantindo credibilidade e transparências nas informações de diferentes processos, a Governança de TI se tornou a maior aliada da Governança Corporativa e no atual mundo empresarial (brasileiro e também internacional) possui papel de destaque na hora de elaborar estratégias e definir os objetivos das organizações.
Na prática, a Governança se refere à associação estruturada das competências, responsabilidades, diretrizes e habilidades compartilhadas por gestores, executivos, técnicos e usuários de TI dentro da empresa. O objetivo é controlar de maneira efetiva os processos e garantir a segurança das informações, otimizando aplicações e recursos, além do suporte para a tomada de decisões – tudo isso, obviamente, de acordo com a missão, visão e metas da organização.
A partir dessa definição, fica clara a grande importância da Governança de TI que, além de uma área de suporte aos diversos processos de negócio, é parte fundamental do planejamento estratégico de grandes empresas.

O papel da TI na Governança Corporativa

Os gestores de negócio precisam de garantias de que todos os dados e registros nos sistemas são confiáveis, visto que são nesses mesmos sistemas que as informações financeiras da empresa estão salvas. Por esse motivo, a Tecnologia de Informação precisa proporcionar total segurança para a empresa.
Para se ter ideia do quanto essa questão é delicada, nos Estados Unidos o congresso americano aprovou a Lei de Sarbanes-Oxley, também conhecida como Lei SOX. Essa lei decreta que são responsabilizados criminalmente por desvios nas demonstrações financeiras os executivos de empresas com ações na Bolsa de Valores de Nova York, mesmo aqueles que não tenham participação nas fraudes.

Principais áreas da Governança de TI nas empresas

  • Gerenciar riscos: permitir que a empresa possa visualizar de forma abrangente eventuais riscos para o negócio, bem como maneiras de minimizá-los.
  • Alinhamento estratégico: a Governança de TI permite que tantos os processos de tecnologia da informação quanto os processos de negócio trabalhem em conjunto.
  • Mensurar o desempenho: com indicadores que englobam muito mais do que os critérios financeiros, assegura que a avaliação e medição dos resultados sejam mais precisas.
  • Gerenciar recursos: a Governança de TI também garante que a gestão dos recursos humanos e também tecnológicos da corporação sejam aplicados da melhor forma possível.
  • Entregar valores: é outro benefício importante e garante que o setor de TI da empresa trabalhe da forma mais eficiente possível.

Importância da Governança de TI

Fazer mais com menos é o resultado de se alinhar de forma definitiva as ações de TI às estratégias da empresa, alcançando maior produtividade e otimizando os recursos do setor. Implementar a Governança de TI tem como propósito fazer com que a corporação opere todos os processos de TI em sincronia e de maneira fluída, funcionando como se fossem as grandes engrenagens de uma máquina.
Isso significa trazer mais controle para a área de TI da empresa, de uma forma em que se pode agregar valor ao negócio, criando assim uma relação equilibrada de riscos e retorno. Essa aplicação das estruturas tem como principal papel trazer uma nova ordem aos processos e direcioná-los para contribuir com as estratégias gerais da organização.

Adaptação e implantação de acordo com o perfil da empresa

Uma observação importante quando tratamos de Governança Corporativa é o fato de que, quando uma ação alcança bons resultados em uma empresa, isso não significa que pode aplicar as mesmas medidas em outra estrutura, mas sim que podem servir como base de orientação. Afinal, o programa precisa considerar o universo particular de cada empresa, levando em conta suas dificuldades, especificidades e estrutura.
Ao aplicar um programa de Governança de TI, existem modelos específicos que servem como guias para as empresas quando se fala em conjunto de práticas ou estruturas. Para implantar melhores práticas, normalmente é necessário alterar alguns paradigmas e padronizar novos processos, levando-se em conta os interesses e as necessidades de cada organização, pois cada empresa é única em suas características.

TI no mundo corporativo

Quando falamos de administração moderna, a área de TI não pode ser deixada de lado. Embora tenha ficado em segundo plano por muito tempo, hoje a Tecnologia da Informação está entre as principais preocupações dos gestores, que procuram dirigir e controlar os efeitos de TI na estratégia corporativa, reafirmando o valor desse setor para os negócios.
É de grande importância que a empresa tenha a área de TI muito clara em sua hierarquia, tanto para os técnicos e profissionais do ramo quanto para os diretores, pois só dessa maneira as ações alcançarão resultados.

DPP: conheça a nova declaração da Receita Federal do Brasil

DPP: conheça a nova declaração da Receita Federal do Brasil...




No apagar das luzes do ano de 2016, a Receita Federal do Brasil (RFB) publicou uma legislação introduzindo uma nova declaração para atender o BEPS. Mas afinal, o que é BEPS? Trata-se da sigla em inglês para Base Erosion and Profit Shifting, que pode ser traduzida como Erosão da Base Tributável e Transferência de Lucros.
A pedido dos países membros do G20, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) coordenou um projeto batizado de Action Plans, com 15 planos de ação para combater essas transferências artificiais de lucros para países com tributação reduzida. As versões finais dos planos foram aprovadas em 2015 e o Brasil, por ser membro do G20, está comprometido em adotar essas medidas em sua legislação interna.Empresas globais estruturaram as suas atividades para que os impostos sobre a renda fossem pagos em países com tributação reduzida – de forma que a alíquota efetiva sobre a renda ficasse bem abaixo da alíquota nominal. Isto quer dizer que o lucro era transferido de um país para o outro e tributado somente no país com a alíquota reduzida. No Brasil, por exemplo, o percentual é de 34%.

Desta forma, no dia 29 de dezembro de 2016, a RFB publicou a Instrução Normativa (IN) nº 1.681/2016, que dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação das informações da Declaração País a País (DPP). A DPP é conhecida fora do Brasil como Country by Country Reporting (CbCr), que trata sobre as regras de preços de transferência, e estabeleceu um padrão de informação a ser exigido pelas empresas multinacionais.

A DPP é um relatório anual a ser preenchido e enviado ao Fisco do país de residência do controlador final, contendo informações como receitas, lucro antes do imposto de renda, imposto de renda pago e devido, capital social, lucros acumulados, número de empregados e ativos tangíveis. No caso do Brasil, o contribuinte deverá preencher o Bloco W dentro da ECF a ser transmitida em 2017, relativo ao exercício do calendário 2016. A RFB compartilhará essas informações em layout pré-definido com as demais administrações tributárias que sejam signatárias do acordo, para troca automática de informações tributárias.
A responsabilidade pelo preenchimento dos dados na DPP, em geral, é da empresa controladora final com residência tributária no Brasil. As subsidiárias de companhias estrangeiras que estão no Brasil não precisam preenchê-la, mas devem identificar os dados da entidade declarante.
Estão dispensados da entrega da DPP os grupos multinacionais cuja receita consolidada no ano fiscal anterior ao ano da declaração, seja inferior a: (i) R$ 2.260.000.000,00 se o controlador for residente no Brasil para fins tributários ou, (ii) € 750.000.000,00, ou o equivalente convertido pela cotação de 31 de janeiro de 2015 para a moeda local da jurisdição de residência para fins tributários do controlador final.
Cabe lembrar que, de acordo com a normativa, a falta de preenchimento das informações relativas à DPP implicará no impedimento da transmissão da ECF. Além disso, no caso de omissão das informações, a penalidade prevista é de 3% (três por cento) do valor omitido, inexato ou incompleto.
Com as trocas de informações da DPP entre os diversos países, os fiscos terão uma importante ferramenta para auxiliá-los a mapear e identificar as operações sujeitas às regras de preços de transferência e verificar se as mesmas estão sendo aplicadas corretamente.
No caso da RFB, a DPP vai facilitar a identificação das empresas que ainda permanecem à sombra da legislação, ignorando a aplicação das regras ou aplicando as normas impostas pela sua matriz, mas nem sempre de acordo com as regulamentações brasileiras.
Ano Novo, declaração nova, mas desta vez a culpa não é da Receita Federal. O BEPS veio para fechar algumas brechas que ficaram abertas por décadas...

Boleto bancário poderá ser pago em qualquer instituição após vencimento

Boleto bancário poderá ser pago em qualquer instituição após vencimento...




A forma como milhões de brasileiros pagam suas contas começa a mudar a partir de março. Alvo de fraudes milionárias nos últimos anos, os boletos bancários vão ficar mais modernos. O benefício mais visível para o cliente será a possibilidade de pagamento em qualquer banco mesmo após a data de vencimento.
O número de boletos emitidos no país chegou a 3,7 bilhões em 2015. A movimentação chamou a atenção de quadrilhas que se especializaram em fraudar os documentos. Sem o registro, o banco só toma conhecimento da emissão do boleto quando o documento bate na compensação, o que facilita a ação dos criminosos. No ano passado, o volume de recursos desviados com o golpe chegou a R$ 320 milhões, de acordo com dados preliminares da Febraban.Por trás da inovação, está um projeto da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que fará com que todos os boletos passem a ser registrados em uma única plataforma até o fim do ano. A nova forma de cobrança também mudará a forma como empresas e instituições financeiras organizam os pagamentos.
Com o novo sistema, a empresa que emitir uma cobrança precisa enviar os dados para o banco, que alimenta a plataforma. No momento do pagamento, os dados do código de barras serão comparados com os registrados no sistema. "Se as informações não estiverem na base, ou o boleto foi fraudado ou não foi registrado", afirma Walter de Faria, diretor-adjunto de operações da Febraban.
A nova plataforma também deve evitar outros problemas recorrentes envolvendo boletos, como o erro no preenchimento de informações e o pagamento de títulos em duplicidade, segundo Faria. As mudanças ocorrerão de forma gradual. Em março, entrarão no sistema os boletos com valor acima de R$ 50 mil. Dois meses depois, as faturas a partir de R$ 2 mil passarão a ser registradas. O cronograma se estende até dezembro, quando 100% das cobranças devem estar na plataforma.
O processo de adaptação dos sistemas de bancos e empresas emissoras corre bem e não deve haver atrasos, segundo o executivo. Originalmente, o sistema estava previsto para entrar em operação no início deste ano.
Embora o registro não seja obrigatório, Faria espera que a adesão seja ampla, já que os títulos que não estiverem na plataforma só poderão ser pagos no banco ao qual estão vinculados. "Além disso, os fraudadores provavelmente vão monitorar as empresas que decidirem operar o sem registro", afirma.
A perspectiva da entrada no novo sistema de cobrança ainda não inibiu as quadrilhas especializadas no chamado "golpe do boleto". "A percepção é que houve uma migração recente da fraude de pessoas físicas para organizações maiores", afirma Fernando Carbone, diretor da Kroll, consultoria de riscos que tem sido contratada por empresas lesadas com o golpe. Carbone diz que a soma de recursos desviados de clientes nos últimos meses foi de aproximadamente R$ 21 milhões.
Em geral, a fraude ocorre com um vírus instalado no computador do pagador do boleto. Mas as quadrilhas também se especializaram em encontrar falhas na página da internet ou e até em obter informações com funcionários da empresa emissora do boleto, segundo o diretor da Kroll.
Além de dificultar a ação dos golpistas, o registro dos boletos na plataforma vai mudar o cotidiano de uma série de companhias. A principal preocupação é com o aumento de custos. O valor da cobrança registrada vai depender da negociação com os clientes, mas a tendência é que seja maior do que o sistema atual. "Os bancos podem negociar um valor menor no registro e compensar com uma tarifa nos títulos que forem liquidados", diz Eduardo Morishita, gerente de Produtos do Bank of America Merrill Lynch (BofA).
Os impactos da mudança serão diferentes dependendo da forma que cada empresa realiza sua cobrança. Entre os segmentos mais afetados está o de comércio eletrônico. Com o novo sistema, quando um consumidor optar por fazer uma compra com boleto, o documento precisará antes passar pelo sistema do banco. Hoje, esse processo é feito de forma automática pelo site.
As vantagens do novo sistema, porém, devem mais do que compensar a mudança no procedimento, segundo Dênis Corrêa, gerente-executivo da diretoria de soluções empresariais do Banco do Brasil. No BB, além de o sistema permitir a emissão e o registro do boleto de forma simultânea durante a compra, o processamento da operação será feito em 30 minutos, contra um dia que a loja precisa esperar hoje para saber se o boleto foi pago e despachar o pedido. "Trata-se de um benefício tremendo para o comércio", diz.
Quem também deve mudar a forma de atuação em consequência da mudança são as entidades que se valem da emissão de boletos como forma de arrecadar recursos, como as ONGs, associações e igrejas. Como a maioria dos títulos não é paga, o custo do registro pode não valer a pena.
De forma indireta, o novo sistema de cobrança de boletos pode afetar até a competição bancária. Com a possibilidade de pagamento de boletos vencidos em toda a rede, instituições de menor porte devem ganhar maior competitividade em serviços prestados a empresas. "Com a mudança, cai por terra o argumento de que as empresas precisam de um banco com rede de agências em cash management [gestão de caixa]", afirma Annali Duarte, diretora dos negócios de transações bancárias do BofA.

Empresários temem 'indústria da multa' do fisco

Empresários temem 'indústria da multa' do fisco...




Empresários da indústria questionaram nesta terça-feira (24/01) o Ministério da Fazenda em função da Medida Provisória 765, que criou o bônus de eficiência para os auditores fiscais da Receita Federal.
"Quando se cria um incentivo às multas, isso pode ser um dificultador para a geração de emprego e a retomada do crescimento", emendou Guerra."Temos preocupação que a medida pode incentivar indústria da multa, e não é o momento para isso", disse o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, que também é representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), após encontro na sede do Ministério em Brasília.

Na reunião, onde foram discutidos também temas como reforma trabalhista e tributária, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, argumentou que o bônus não será focado na aplicação de multas, mas sim na eficácia conjunta das ações, relataram os empresários.
A reunião de hoje na sede da Fazenda reuniu representantes da indústria e senadores. Embora a reforma tributária tenha sido um dos temas, os relatos são de que o governo ainda não tem uma proposta fechada para o assunto.
"A indústria mostrou a necessidade de fato de ter simplificação e redução de custos acessórios (com a reforma tributária), mas o governo ainda não tem uma proposta. Assim que tiver, vamos sentar novamente para conversar. Há consenso que temos que uniformizar a legislação do ICMS, que traz grande ônus à indústria, uma vez que tem muitas legislações diferentes", disse o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte.
O senador Cristovam Buarque (PPS-PE) defendeu que o governo federal busque, com as reformas que estão por vir, atacar problemas que hoje atingem a camada mais pobre da população.
"As reformas que estão sendo feitas são positivas, mas não têm ainda a cara e o gosto do povo. É preciso justiça fiscal, que o imposto de renda tenha elevação nas camadas mais altas e redução nas camadas mais baixas", disse o parlamentar.

eSocial permitirá que Governo Federal intensifique fiscalizações

eSocial permitirá que Governo Federal intensifique fiscalizações...


Unificar as informações e cruzar a base de dados para poder identificar possíveis irregularidades e atuar com a fiscalização é um dos objetivos do Governo Federal com a implementação do eSocial. Foi o que afirmou Helio Donin Jr., durante a palestra “eSocial: chegou a hora e não tem volta”, promovida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), na terça-feira (24), no auditório do Senac Poço.
O objetivo da palestra foi apresentar uma visão geral sobre esse sistema de transmissão eletrônica para que, quando passar a ser obrigatório em 2018, os profissionais da área saibam o que irão precisar para utilizar o programa. Como a procura pelo evento foi grande, a Fecomércio realizou na manhã desta quarta-feira (25), uma sessão extra do evento, possibilitando que os interessados que estavam na lista espera pudessem participar.
O eSocial faz parte do Sped Fiscal e abrange toda a relação trabalhista existente entre a empresa e a mão de obra contratada, com ou sem vínculo empregatício; daí a importância das empresas se estruturarem para o início de sua vigência. “Diferente do que era antigamente, quando nós entregávamos obrigações assessórias e estas eram direcionadas a várias bases, com o Sped não funciona assim. O fisco quer unificar as informações para poder, a partir daí, cruzar as informações e intensificar a fiscalização. Já temos o Sped Fiscal, o Sped Contábil e, agora, o eSocial com as relações interpessoais”, explicou Donin.
Segundo dados do palestrante, o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) só tem capacidade para fiscalizar 3% das empresas. “Agora com o eSocial, o MTPS vai checar o envio dos dados e verificar as informações que possam gerar dúvidas para realizar uma fiscalização mais certeira. O outros 97% vão ser fiscalizados eletronicamente”, disse.
Na avaliação de Donin, dentro da estrutura do Sped o eSocial é o mais complexo, pois possui entregas diárias, validações individuais e cronológicas. “O conteúdo deve ser consistente; não pode ser enviada informação sem documentação, pois se faltar, volta; é como se não tivesse entregue. E as validações cronológicas são pré-requisitos de outros registros enviados previamente. É preciso ter esse acompanhamento e esse controle”, expôs, acrescentando que as entregas diárias  referem-se às transmissões de informações com prazos legais diferentes, a exemplo da admissão e da comunicação de acidente de trabalho.
As informações que estarão no eSocial são o cadastro de funcionários e seus registros; as tabelas de proventos, descontos, departamentos, unidades, horários e cargos, dentre outras; números de admissões, rescisões, férias, licenças e retenções do INSS; além de informações sobre processos judiciais trabalhistas. “O eSocial não altera a legislação, mas exige que ela seja cumprida”, ressaltou.
Para as Micro e Pequenas Empresas, Donin apontou como desafios a mudança da cultura do empresário, a redução da informalidade de funcionários, a adequação de sistemas, a capacitação dos fornecedores de serviços e o uso de internet de boa qualidade. “Se a internet cair e não for transmitido o eSocial, a consequência será a multa”, observou. Em relação ao MEI, ainda não há previsão de inserção na sistemática, mas o especialista acredita que será obrigatório em julho de 2018.
Donin falou, ainda, sobre a necessidade de se definir os limites entre as responsabilidades que serão atribuídas às empresas e aos contadores, uma vez que ao assinar digitalmente o envio, as consequências recairão sobre quem validou. “Vamos imaginar que a empresa não tenha PPP, o que é obrigatório por lei. No eSocial, terá um campo para preencher sobre isso e você informa que a empresa não possui. Pronto! Você acabou de fazer uma confissão e, com a fiscalização cruzada, a empresa pode ser autuada. De quem será a responsabilidade? Da empresa que não fez o PPP ou do profissional que informou? Nós precisamos avaliar quais informações iremos assinar pelo cliente”, ponderou.
No tocante à geração de tributos, o próprio sistema irá calcular a guia e a incidência fiscal. Não será possível gerar guia de forma avulsa. A sistemática prevê a possibilidades retificar (é preciso ter cuidado, pois a retificação pode ter reflexo em outro registro, além de ter um custo alto para a empresa e para o escritório de contabilidade), alterar (mudar informação que era correta em determinado período e que sofreu alteração ao longo do tempo) e excluir (deixar sem efeito jurídico um evento enviado anteriormente).
O presidente da Fecomércio, Wilton Malta, agradeceu a confiança dos participantes e se disse preocupado com as perspectivas da implementação. “Pelo que pude ver nesta noite, o eSocial exige seriedade, pois se a empresa não estiver preparada, pode ter consequências preocupantes, como as multas. Peço a vocês, profissionais de contabilidade, que cobrem das empresas a estruturação adequada”, falou.
FONTE: http://tribunahoje.com/

Atraso em liberação de programa da Dirf pode comprometer a declaração de imposto de renda

Atraso em liberação de programa da Dirf pode comprometer a declaração de imposto de renda...


O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) enviou, nesta terça-feira (24), ofício ao secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, pedindo a prorrogação do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), previsto para o dia 15 de fevereiro, e a imediata disponibilização do programa para realização da declaração.
Em anos anteriores, o programa era disponibilizado no início de janeiro e as empresas tinham até o dia 28 de fevereiro para fazer a declaração. Para este ano, a Receita antecipou o prazo de entrega para o dia 15 de fevereiro e, até esta terça-feira (24), não havia disponibilizado o programa para realização da Dirf.
A Dirf é obrigatória para todas as pessoas jurídicas, independente de forma de tributação. Por meio da Dirf, o empregador informa valores de pagamentos, benefícios e de retenções do Imposto de Renda Retido na Fonte. E essa é uma das preocupações dos profissionais da contabilidade. “É pela Dirf que o governo fica sabendo quanto foi retido na fonte das pessoas físicas. É também com base nessa declaração que as empresas emitem o Informe de Rendimentos, documento necessário para que o trabalhador faça sua Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda”, conta o vice-presidente de Registro do CFC, Marco Aurélio de Almeida.
Para o vice-presidente técnico do CFC, Zulmir Breda, outro ponto de preocupação é o acúmulo de atividades que os profissionais da contabilidade têm neste período do ano. “Causou-nos descontentamento o fato de ter sido antecipado o prazo de entrega, visto que esse período do ano é complexo para as empresas, que têm uma série de outras obrigações a cumprir, como é o caso do encerramento das demonstrações contábeis anuais”, disse.
Almeida destaca que os processos nas empresas estão bastante informatizados, o que permite realizar a Dirf em pouco tempo. Porém, dependendo do volume de funcionários que uma empresa tenha ou, no caso das empresas contábeis, do número de empresas clientes, será difícil cumprir o prazo estabelecido. “O programa sempre esteve disponível no início de janeiro e as empresas organizavam suas rotinas para cumprir o prazo, que era 28 de fevereiro. Este ano, além de não estar disponível até hoje (24), há o agravante da antecipação”.
O atraso preocupa também as empresas de softwares que atendem os escritórios contábeis, porque elas têm que fazer adaptações nos programas das empresas com base no programa disponibilizado pela Receita. “Na hora da validação das informações é muito comum que seja preciso fazer ajustes nos programas das empresas para compatibilizá-los com o da Receita. A Dirf é uma declaração complexa”, comenta Almeida.
A multa pela entrega fora do prazo é de 2% sobre o montante dos tributos e das contribuições informadas limitadas a 20%. Para as pessoas físicas, empresas inativas ou optantes do Simples Nacional a multa é de R$200.
Leia o Ofício enviado à Receita Federal pelo CFC.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Introducing Amazon Echo

5 novas tecnologias que podem revolucionar o mundo em breve - TecMundo

7 TENDÊNCIAS DO MERCADO DE APLICATIVOS

7 TENDÊNCIAS DO MERCADO DE APLICATIVOS...


O Mercado de aplicativos é um dos mais atraentes para empreendedores iniciantes. Afinal, somente no Brasil, há 168 milhões de smartphones, de acordo com dados de 2016 da Fundação Getulio Vargas (FGV).
1. Vendas omnichannel Para Cláudio Carvajal, coordenador dos cursos de gestão de TI e de administração da Fiap, o setor de aplicativos tem oportunidades interessantes para empreendedores. “É possível oferecer soluções para consumidores, para outras empresas e para o poder público”, afirma o professor. Conheça as tendências do mercado de apps.
Segundo Carvajal, a experiência de compra de usuários de smartphones se caracteriza por uma mescla entre o mundo físico e o mundo virtual. Um consumidor pode, por exemplo, reservar um produto pela internet e buscá-lo na loja. Essa experiência omnichannel (multicanal) surge como oportunidade de negócio para empreendedores. “É possível levar etapas de uma compra para o aplicativo ou até mesmo antecipar a compra pelo smartphone. Uma boa ideia é oferecer soluções do tipo a empresas que já existem”, afirma Carvajal.
2. Inteligência artificial
Outra novidade é a inteligência artificial, mais exatamente os softwares de atendimento ao cliente e assistente pessoais. “O uso desses robôs deve se tornar mais frequente nos próximos anos”, diz o professor.
3. Internet das coisas
Produtos do dia a dia, como eletrodomésticos e meio de transporte, que podem ser conectados à internet são outra tendência. Ainda que a internet das coisas não esteja diretamente relacionada aos smartphones, a transformação desses itens em dispositivos inteligentes deve estar no radar de empreendedores da tecnologia, de acordo com o professor.
4. Realidade virtual e aumentada
As duas novidades, ainda que mais relacionadas ao setor dos games, podem ser interessantes para mercados como o varejo. É possível, por exemplo, usar o smartphone para visualizar como um móvel ficaria em um determinado ambiente. “Tanto a realidade virtual quanto a realidade aumentada podem mudar a experiência de compra dos usuários. Vale a pena criar produtos com base nessas tecnologias”, diz Carvajal.
6. Empreendedorismo social
Outro segmento que ganha força é o de aplicativos que resolvem problemas sociais. Há plataformas que informam onde estão os ônibus ou que servem para relatar problemas de uma cidade, por exemplo. Carvajal afirma que tais aplicativos têm um desafio de monetização maior, pois a população tem uma maior resistência em pagar por eles. “No entanto, o poder público pode se interessar pela solução e pagar por ela”, diz.
6. Plataformas de desenvolvimento
Uma dica do professor a quem deseja desenvolver um aplicativo, mas não tem conhecimentos de programação, é o uso de sites de desenvolvimento. Carvajal recomenda dois serviços: a Fábrica de Aplicativos e o Microsoft PowerApp. “As plataformas estão cada vez mais sofisticadas. Além disso, passam uma mensagem de empoderamento, de que todos podem criar um aplicativo.”
7. Mercados aquecidos
De acordo com Carvajal, há alguns setores da economia que têm mais potencial de crescimento para empreendedores do mercado de aplicativos. “As áreas da saúdetransporteeducaçãovarejo e finanças têm boas perspectivas”, afirma o professor.


Empresas excluídas do Simples por dívidas têm segunda chance

Empresas excluídas do Simples por dívidas têm segunda chance...




As micro e pequenas empresas do Simples Nacional, que foram desligadas desse regime de tributação em dezembro, têm até o dia 31 de janeiro para parcelarem os seus débitos e optarem novamente pelo Simples.
“Os donos de pequenos negócios devem correr e pedir o parcelamento. Ainda faltam 40% dos que foram notificados pela Receita em 2016. O prazo está acabando. Sair do Simples pode ser o decreto de falência”, diz Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae.Desde o início do mês, dos 299 mil pequenos negócios que perderam o direito ao Simples por causa de dívidas tributárias, 61 mil já aderiram ao parcelamento de até 120 meses.
No mês de dezembro, quase a metade dos pequenos negócios que estavam com débitos no Simples Nacional, e que foram notificados pela Receita Federal em setembro do ano passado, parcelou suas dívidas e permaneceu no sistema.
Das 584 mil micro e pequenas empresas que foram notificadas, 285 mil regularizaram a situação antes do final de 2016 para permanecer no Simples.
Para voltar a ser optante, o empresário deve pagar ou parcelar suas dívidas e pedir uma nova adesão ao sistema até o final deste mês.
O empresário que não se regularizar a tempo só poderá voltar a usufruir desse sistema de tributação em 2018.
A recomendação do Sebrae é que o dono do pequeno negócio com dívidas no Simples procure seu contador, que deve calcular o valor dos débitos e da parcela mais adequada. O pedido de parcelamento deve ser feito no Portal do Simples Nacional.
Para ajudar os donos de micro e pequenas empresas a acertarem as contas, o Sebrae promove o Mutirão da Renegociação, que, além de estimular a regularização dos débitos tributários, incentiva e ajuda os empreendedores a renegociarem as dívidas bancárias, locatícias e com fornecedores.
Para isso, o Sebrae disponibilizou um hotsite com dicas para negociar com os diferentes tipos de credores e com perguntas e respostas sobre a campanha.
Além disso, o Call Center do Sebrae (0800 570 0800) e os postos de atendimento espalhados pelo país também estão preparados para auxiliar os empreendedores a acertarem suas contas.

Fonte: Siga o FiscoLink: https://sigaofisco.blogspot.com.br/2017/01/empresas-excluidas-do-simples-por.html